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Você tem religião? Se tem, qual é?

domingo, 26 de junho de 2011

ADMOESTAÇÃO SOBRE A INTEGRIDADE DO ESPÍRITO


Nós continuaremos a passar as mensagens que tem sido de grande utilidade para os irmãos que se encontram no lado daí. O irmão que escreve nossas comunicações ficou apreensivo por ser cauteloso e por amar demais a todos. E para os criadores de confusão nós temos a dizer que este mundo em que estais irmãos é notoriamente de confusão. Provas, expiações e muitas inconfidências. Já estivemos por aí, conhecemos bem. Há muitos contraditórios pelos espaços, mas a verdade sempre prevalecerá. Consolando o irmãozinho que escreve, salientamos com grande carinho que ser for preciso, usaremos a mão do irmão para escrever diretamente neste teclado de letrinhas que para alguns de nós é algo estranho, mas para muitos é familiar. Outros usarão da caneta e o irmão poderá reescrever. Tudo isso para que as personalidades disformes e maldosas não o ridicularizem. Discorrem fermentos difusos, ignoráveis diante de nossa paz e compreensão, verbalizam com cinzas opacas até mesmo aludindo a advérbios e outras classes gramaticais, assuntos que para nós não tem valor algum, visto que felizes estamos com o que serve de luz para a alma. Estamos neste amor e nesta comunhão com o irmão que escreve nossas comunicações, intuiremos e consideraremos suas feições e seus pensamentos que tanto nos agrada e, de acordo com o seu sorriso doce e sincero continuaremos a aceitar que utilize de suas palavras para expressar o teor do que comunicamos, porque o amamos, tem sido justo e fiel. Mudanças de palavras por sinônimos, acréscimo de conjunções e preposições, diminuição do tamanho das frases e muitos outros ocorridos são fatores, os quais estamos cientes e muito nos agrada, essencialmente por escrever o que verdadeiramente comunicamos. Não nos importa a forma, o que nos importa é a mensagem enviada e recebida por todos vós. E perguntais por que estamos aqui, por que com ele estamos, e por que a ele entregamos confiantemente nossas comunicações? Respondo-vos. Porque este nosso irmão tem sido integralmente digno, de todo o respeito por nós. E não somente isso, como sua fé, seu amor, sua paz, seu carinho e também a sua sabedoria. É um canal de reciprocidade e afinidade que nos é profundamente aprazível. E como o vento que sopra para todos os lados, também sopraremos. O que se passa do lado daí em cores tristes de antipatia e despeito não nos interessa, interessa-nos apontar o caminho da luz. Mas, uma coisa é certa e que saibam que sob as asas dos fiéis Protetores está o nosso menino e, ninguém o vai derrubar. O rufar estrondoso das crueldades já fez deitar o corpo de muitos da Seara, mas o Senhor da Ceifa maior foi quem o levantou e o levantou para não ser derrubado. A luz o protegerá nesta seara, na Vinha da graça das caridades. Iluminaremos seu pés e seguiremos com ele. Eis que o Cristo virá, para muitos que ainda duvidam. E virá nas nuvens e todo olho o verá. Muitos de vós não estareis mais na escola terrena, mas ainda tereis olhos e vereis. Todos verão. E neste tempo, junto aos Anjos fará com que todos vejam a sua luz. Não haverá o mistério que sonda a Terra como no momento que chamais de hoje, ou presente. Neste momento os olhos não vêem, os ouvidos não ouvem, não percebem os sinais. E, muitos tem duvidado. Duvidem, é direito de todos , mas não ridicularizarão nosso menino, porque não permitiremos. Que Deus ilumine a todos.



(Espirito João)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

AMOR POR AMAR AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO CRISTO NOS AMOU


Caridosos amigos essencialmente cheio de graça anda o meu ser. Caçadores de homens vós sois, como bem dizeis o Filho do Homem e Filho de Deus, o Espirito Santo de Deus. Amém. Ele que vos disse e que nos disse: “ Vou para a Glória e não vos deixarei órfãos, rogarei ao Pai que vos envie outro Consolador. E quando Este vir vos consolará e vos ensinará muito mais coisas que não vos revelei porque não suportaríeis”. Não turbeis o vosso coração neste mundo em que estais agora. Vós sois de toda a Eternidade e de todos os mundos. Sois livres e mais libertos sereis se amardes compreender o tesouro gratuito que é o vosso Espirito, o que sois desde sempre. E perguntais: “Onde está Deus? Deus nos vê? Deus vê mesmo todas as coisas? Caridosos amigos desta luz comunicativa, receptores desta graça, acreditais no vosso Deus. Talvez nem deveríeis chamar-lhe de Deus, mas sim de Pai. É Ele vosso decanto alfa e ômega. Lembrais da prece suave que do cume da luz inspirou o Espirito a declamar no precioso salmo do irmão Davi: “ Senhor , eu sei que tu me sondas, sei também que me conheces, se deitado ou andando, se estou sentando ou me levanto sei que em tudo me conheces. Se eu subo até ao céu sei que lá também te encontro e se no abismo estou é lá também que tu me amas. Eu sei que tu me amas, Senhor”. Não duvidais jamais. Cristo reina e com Ele reina todos os Anjos para honra e glória do Senhor que ao Cristo confiou sua vontade. Se vos veio consolação renovada por meio da permissão do Pai conduzindo os Espíritos á comunicação com seus filhos da Terra, não esqueçais que tudo é fruto da promessa do Cristo. Confiais no Senhor. Como diz o Salmo: “ Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre”. E guardais as palavras do Filho de Deus, o Cordeiro Santo que diz: “ Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais será acrescentado” E diz: “Amais ao Pai que está nos céus acima de todas as coisas e amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Fazeis isso e cumprireis todas as leis e todas as profecias” E sabeis, de minha parte vos digo, amai-vos uns aos outros não mirando vossas afinidades ideológicas, amais não com menor amor aos Evangélicos, aos Católicos, aos Espiritas de todas as ordens, aos budistas, aos muçulmanos, aos judeus, aos céticos, aos ateus, aos livres pensadores e a todos os demais, porque religião nenhuma agrada a Deus. O que agrada a Deus é o amor. E não menosprezais os homens que declaram de boa vontade a fé que possuem. Porque o Pai os ama. Não importa qual religião professam, desde que sejam bons e fazem de boa vontade porque acreditam. E não pensais que acreditando no Espiritismo sois mais abençoados. Abençoados são aqueles que fazem a vontade do Pai Eterno. E estes podem professar a fé no que acreditam, desde que tenham amor já estão com o Pai. Nós amamos Cristo e acreditamos que os que amam Cristo o seguem na sua forma de pensar, de falar e de agir, mas se há alguém que não crê em Cristo e amar, se isso for possível, porque de minha parte não acredito que alguém que despreza Cristo seria capaz de amar, obviamente se desprezam Cristo , desprezam também o seu ensinamento. Mas, se por ventura houver neste vasto cenário de vida eterna alguém que desprezando o Cristo tenha amor e saiba amar, Deus estará com ele. Da mesma forma que Saulo foi procurado por Deus na sua ignorância de menosprezar o Cordeiro do Amor. Então, amai-vos uns aos outros. Esta é a lei. Amor sem necessidade de religião. O irmão que escreve o que eu digo, que docemente vós chamais de Mecame ama. E quando alguém pergunta a ele: “ Você é espirita? E ele diz : “ Sim”, muitas vezes tenho o visto ser desprezado porque presos ás suas doutrinas e dogmas os homens não reconhecem o amor e pela vaidade da religião, desprezam este nosso irmão tão amável que nunca fez acepção e nem separação de ninguém. E até hoje com a graça do Pai tem amado a todos que passam por sua vida não se importando como pensam. Perdem apenas os que perdem o seu amor por consideração á ignorância que ainda carregam. Amai-vos sempre, adorais em comunhão com hinos e louvores a Deus de todos os que amam ao Senhor, independente da religião ou ideologia ou doutrina que carregam vossos semelhantes em sua forma de adoração. Adorais vós todos ao Pai de todas as formas e em todos os lugares. E que toda a humanidade cante um só louvor de mãos dadas sem discriminação ou preconceito. É o que o Pai O Grande Eu Sou deseja, que os Espíritos ainda encarnados cantem juntos e em comunhão com os Espíritos já não mais encarnados num só Amor. Estarei comungando com todos vós no próximo Evangelho.

Caridosos amigos. Deus seja convosco




(Espirito Isaías)

terça-feira, 14 de junho de 2011

UM PEDIDO DE PERDÃO


Eu sou Mathias. Recebi permissão para falar aqui porque tenho esperança de que alguém da minha família entre neste canal e encontre a minha mensagem. Obrigado, irmão que escreve, obrigado aos irmãos que vão ler. Tenho tido a permissão de estar entre vocês e tenho aprendido muito. Acompanho as preces e também os Evangelhos que vocês fazem. Não visitei nenhum de vocês ainda porque não tive permissão. Nós que apenas acompanhamos, estamos em estudo e não podemos visitar vocês ainda. Antes de dizer o que quero dizer á minha família que está na Terra ainda encarnada, gostaria que vocês soubessem que nós sentimos a vibração de vocês. A vibração que vocês fazem nós desencarnados sentirmos de acordo com a fé e com a intensão de cada um de vocês. É como se pudéssemos medir a fé de cada um, bem dizer assim para que vocês entendam. Ontem acompanhei vocês na prece da moça que vocês chamam de Patty. A moça é muito querida pelos Espíritos do lado de cá. Vieram muitos Espíritos para a prece da moça. Posso até dizer que tinha mais Espirito visitante rezando do lado de cá do que do lado daí. Eles, cada um que chegava agradecia e dizia: “ Vim por causa da moça”. Mas, eu não posso falar mais sobre o que aconteceu do lado de cá. Parece que vocês não podem saber ainda. Mas, posso dizer que a moça foi muito abençoada. Eu também fiz a minha parte nesta comunhão, me mantive em boa energia o tempo todo. É muito bonito o que vocês fazem, mas façam com mais amor, porque o moço que escreve sente tudo . Ele não fala porque vocês já sabem que ele é assim mesmo, mas ele sente tudo. E ele é justo e tão justo que está escrevendo isso que estou dizendo a ele. Tenham mais amor e mais fé. Muito pode a prece que vocês fazem, os amigos do lado de cá são muitos e sempre bem bondosos e fiéis nesses momentos. Mas, o meu tempo está acabando. Os permissores aqui disseram que eu posso falar com minha família, mas a prioridade é deixar um recado para vocês que sirva de incentivo para a fé de vocês. Eu acho que o pouco que falei da prece da moça já é um incentivo, então José, meu amigo, permita que essa mensagem se mantenha porque preciso muito falar com minha família. O que quero dizer é para a prima Quitéria. Prima nós fomos naquela festa, o João, o Tiago e o Tom, mas ninguém atirou em ninguém, ninguém tinha nenhuma arma de fogo. Vocês não acreditaram neles, mas é verdade. Não vou colocar o endereço aqui porque não é permitido, mas vai lá na escola , pois a escola foi permitido dizer porque não é local privado, não é casa de família, então eu só posso falar da escola, vai lá é Colégio Dom Pedro, fica no Parque Dom Pedro. É fácil de ir. Vai lá e eu já recebi permissão de te ajudar a encontrar os dois, você sabe, eram amigos do Tom. Eles vão te dizer. O moço que atirou foi porque um outro que nós não conhecemos levou a moto dele e quando ele atirou, todo mundo correu. Eu fui atingido. Aí falaram que os meninos atiraram em mim. Se você não acreditar nesta mensagem, então vai lá na escola, os dois vão te dizer. Falo mais pelo Tom que gosta muito da nossa família. Ele precisa de você prima e precisa de todo mundo. O tio estava ajudando ele , não pode parar, o menino tem muita razão para desandar, vocês são a única família dele. Os dois meninos que você vai encontrar vão te dizer, eles viram tudo. E eles conhecem o que atirou. Mas, já perdoei o que atirou e sei que ele não pretendia me ferir e, nem pretendia ferir o ladrão. Ele só atirou porque estava armado. Eu sei. E quem anda armado acaba atirando mesmo. Sei que você já chorou muito e está muito revoltada, todos vocês viraram as costas para eles, mas eles sempre foram meus amigos e não me fariam mal algum. Vou pedir muito a Deus para você ver esta mensagem, porque se eu não disser nada para os irmãos dessa comunhão, nada de elevado, esta mensagem só vai ficar três dias aqui e depois vai ser apagada.

Irmãos, o que eu posso dizer para vocês, é que confiem em Deus, confiem em Jesus, e que tenham amor muito amor sempre por todos os semelhantes, pelos encarnados como vocês e pelos desencarnados como eu. E que me perdoem, porque eu não tenho mensagem bonita. Eu ainda tenho esse problema do tiro para resolver e ainda não tenho a sabedoria dos Espíritos que escrevem aqui. Mas, eu peço que também tenham amor por mim. Não fui inteligente aí na Terra como é que de uma hora para outra vou poder ficar cheio de bons conselhos. Mas, eu sei que a minha sinceridade vai valer muito, porque agora junto aos bons Espíritos eu descobri que o valor aqui é a verdade, a sinceridade, o amor, os bons sentimentos. Vou pedir por vocês, por cada um de vocês. Obrigado ao moço que está escrevendo e a todos vocês. Quitéria escrevi para você porque sei o quanto está sofrendo. Eu estou vivo, muito mais do que você pensa. Dá um abraço no meu pai e beija muito minha mãe, nem posso falar neles que sinto minha alma chorar, porque eu tenho muita saudade. Diz para o Vinícios que eu ainda sou o super herói dele e que a liga da justiça continua. Eu amo muito ele, muito mesmo. Muita saudade, muita vontade de brincar com ele. Aqui é muito bom, o que dói é a saudade mesmo. E fala para a Neuzinha que eu nunca esqueço dela. Eu amo todos vocês, mas não tenho mais tempo para falar. Abraça e beija todo mundo. Diz para eles que estou vivo ainda e que não vou morrer nunca mais, ninguém morre nunca. Fala para eles que eu descobri isso aqui do lado de cá.

Jesus Cristo cuide de todos vocês.

(Espírito Mathias)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CONSCIÊNCIA DO DESENCARNE


A água batia na pedra e respingava gotículas prateadas que emitiam raiosinhos luminosos e tocavam uma musiquinha tilintando suavemente. O que havia sido a minha veste pendia ao alto preso a uma fenda rochosa. Era a primeira vez que eu olhava para mim mesmo sem a intrigante desolação de um espelho. Dois irmãos acompanhavam meus pensamentos, um de cada lado, calados, calmos e serenos. E eu como uma nuvem leve numa tarde exitante reconhecia o desencarne como um menino reconhece o cheiro da pele da mãe. E tal como o menino eu gostava do aroma suave do que vós chamais de morte. Sempre soube da imprescindível necessidade do desencarne e, esperava o meu dia com a lucidez de um cão que sabe a hora de afastar-se do dono. Amava viver no vosso mundo. Amava respirar o ar, correr, dançar, sorrir, brincar, amar, encontrar os amigos, beijar a namorada, amava tomar sorvete, andar na praça. Muita coisa amava. Contudo, amava também a idéia de voltar para a casa. Diante de tantas mortes e sofrimentos, logo cedo, ainda adolescente eu compreendi que a Terra não era a minha casa. A melancolia da morte me fazia compreender que a Terra não é casa de ninguém. Porque em casa nossa, a gente entra e fica , em casa alheia a gente entra e parte. Sempre tive consciência que a Terra não é casa de ninguém, porque ninguém entra e fica, todos entram e partem. Para ser casa tem que ser fixa. Por isso, ao ver aquele corpo que a tanto tempo era o que era eu, já não era mais o que sou e, eu sabia disso perfeitamente. Só esperava os irmãos que estavam ao meu lado me dizerem para onde eu deveria seguir, ou puxarem-me pela mão e levarem-me dali. Mas, um deles perguntou: “ Você sabe o que aconteceu com você?” Eu respondi: “ Sim. Eu sei. Eu morri e, vocês são Anjos que irão me conduzir para o lugar onde os desencarnados como eu ficam”. Olhei mais uma vez para aquela armadura que havia me servido de corpo na Terra e vi que haviam muitas partes estraçalhadas, dilaceradas em sangue e, pedaços de carne presos ás fendas das pedras. Aquele corpo estava ali, destroçado e eu não sentia nenhuma dor, apenas uma paz profunda. Sentia-me muito bem, o que me fez lembrar dos livros psicografados que eu lia, pois, nestes livros relatavam que sempre que alguém desencarnava assim sentia muitas dores. Nada eu sentia de dor. E, logo aqueles Espíritos foram seguindo e eu os seguindo. Chegamos a um lugar tranqüilo como um bosque de muitas flores e fiquei por lá na companhia dos Espíritos que haviam me resgatado, auxiliando os irmãos recém chegados. Desde quando eu cheguei, nunca me perguntaram nada, nem me designaram a fazer nada. Somente ficava com os Espíritos que me conduziram. Com eles eu ficava e com eles aprendia. Por isso, cheguei aqui porque eles estão aqui. Então, eu sou um Estagiário, sigo os Espíritos que me salvaram e vou aprendendo com eles, como estou aprendendo com eles a comungar com todos vós. Não preciso dizer-vos que deveis confiar sempre na vida eterna, nem preciso dizer que deveis ter muita fé. Não preciso dizer amai-vos uns aos outros. Amais a vida com a alegria e a dignidade de uma criança. Desejo que um dia todos possam desencarnar tão conscientemente como eu, aceitando a felicidade do desencarne. Que Deus abençoe a todos.

( Espirito Cláudio )

sábado, 11 de junho de 2011

ENTRE A LUZ E AS TREVAS


Eram épicos os dias de saudades nos arcos onde girava o corpo meio matéria, a semi matéria de um amanhecer de mais uma noite. A dor se estendia como elástico e o meio plastico zumbi vagando gemia ás cegas. Onde estavam os amigos, a família , as pessoas? Não sabia o moribundo ambíguo. Seus jornais, livros, seu intelecto, suas medalhas, nada mais havia. A consciência era um louco espiral sem nexo. Este momento durou a eternidade e, o senhor do farol acendeu um caminho sob os pés cansados, desenhou um atalho estreito. Não sabia para onde levaria o demarcado tópico. Avante sempre avante, nenhuma pausa. Riscando o pastoso solo meio esverdeado, vezes se estava em lugar estranho , desconhecido, vezes em ruas conhecidas. Uma hora um terror outra hora um pomar, um jardim, um meio sol. Uma faísca de esperança fumegava sob a tenebrosa visão caótica. Uma canção fúnebre invadia os tímpanos semi vivos. No ar pesado quase palpável os odores de flores e perfumes se misturavam ao fedor das carnes putrefatas. Um grito de horror anunciava as infindáveis cenas perturbadoras de entes que se contorciam desesperados. E o miserável apanhava dores na densidade do ar. Era surrealismo? Era sonho? Um pesadelo infindo? Todas as cores borravam a visão, cores negras, opacas, vultos de coisas indescritíveis, formas indecifráveis, Gargalhadas repentinas se misturavam aos prantos angustiados. A fome , a sede, o frio contrastavam-se com a saciedade de um estomago abundado de coisas sólidas e liquidas e um calor infernal. Eram assim, repentinas mudanças de estados de sentidos e fenômenos, Estava entre os sonhos e os terrores, entre o desejo de obter alguma vitória sobre as trevas e certeza da derrota. Seres bons tentavam se aproximar, seres maus tentavam controlar toda a situação. O que fez para passar por tudo isso?

Este que vos falo era eu. Foram tempos que não somo, foram eternidades, até que fui arrastado para a luz, percebi que não me feria. E hoje eu resolvi não penetrar na podridão da vida que experienciei no inferno denso para quem não conheceu o céu quando encarnado como eu. Erros meus, crimes e violências não foram hediondos e nem mortais. Imaginava que se a vida do Espirito continuaria após o corpo morrer , certamente que eu não passaria pelo que passei, mas estava enganado. A tortura me esperava. E o meu maior monstro era a minha própria consciência, até que Deus teve misericórdia dos meus pavores e enviou os anjos para me resgatarem, Hoje estou aqui ainda me recuperando, Não estou pronto ainda para falar da reencarnação que tive. Mas, deixo o meu conselho baseado na faculdade dos meus tormentos : Conheçam o amor, e quando conhecerem, sintam, deixem que o amor penetre vossos pensamentos, vossos sentimentos e que seja o alimento para todas as necessidades, Que o amor seja o motor e a razão de vossas experiências”

Cristo vos proteja.



(Espirito não se identificou)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

QUE SEJA FEITA A VONTADE DE DEUS AQUI NA TERRA COMO NO CÉU


Que seja feita a santa vontade de Deus na vida de todas as vidas dos Espíritos que Ele criou. Que Ele se compraza neles como assim foi com o seu Filho Jesus. Que na Terra os Espíritos encarnados sejam bons e aprendam a amar os seus irmãos e, que entendam que é a Terra um lugar apenas para trabalhar o Espirito que são. Que possam entender que a carne é uma vestimenta. Que entendam que é apenas uma roupa sofisticada que permite aos Espíritos se sentirem densos afim de terem contatos físicos , impedidos por um tempo de viverem fluídicos, para que aprendam a amar. Pois, os danos da desarmonia na fluidez são muito maiores do que na densidade. E que na densidade pesada da vida terrestre possam ser irmãos. Que se cuidem, confraternizem, amparem-se. Que aprendam a amar nesta prisão para que livres saibam viver o amor e a harmonia. Que neste pesado mundo terreno derramem á água no caneco do sedento, que providenciem o alimento no prato vazio do faminto, que zelem pelo enfermo, que sintam a dor dos feridos, dos desvalidos, dos amputados e portadores de deficiência. Que dêem esperança ao aflito , que coloquem um manto sobre as costas do friento e um teto sobre a cabeça do miserável. Que não façam acepção de pessoas assim como o Pai Eterno não faz. Que amem o que se diz seu inimigo, porque inimigos não existem, são todos irmãos e, se alguma inimizade há, é devido ás experiências não compreendidas. Que os Espíritos já desencarnados aceitem o caminho da luz e o auxilio dos seu irmãos mais adiantados. Que os Espíritos Inferiores reconheçam a sua loucura de total ignorância. Que os Espíritos mais evoluídos protejam os menos evoluídos e os ajudem a alcançar a luz. Que em todos os mundos habitados, os Espíritos louvem a Deus, o Altíssimo Eterno. E que assim seja por Amor. Amém

Nós somos como vós. O que temos de diferente? Apenas estamos livres da prisão do corpo e da densidade do vosso mundo. Somos livres, podemos viajar mundos, mas somos como vós, porque todos vós são Espíritos como nós. Também já estivemos em corpos assim como o vosso e até em outros corpos diferentes dos vossos, por outros mundos. Agora somos livres como vós também sereis um dia. Também nos iludimos com o mundo onde vivíamos, também iludíamos com os corpos que possuíamos. Mas, graças a Deus , hoje somos livres. E na condição que estamos se reencarnássemos nada nos seria atrativo algum. Não teríamos mais necessidades sexuais, pois conhecemos estas sensações do corpo orgânico e sabemos exatamente como se dão. Nem estética alguma nos seria como a medir, como vós fazeis com vossos padrões de formas, medindo o mais bonito e o mais feio, numa escala que um dia sabereis que é sem sabedoria alguma. Todos os valores terrenos não nos servem. Pois, que nossos valores que são vossos valores também, não pertencem a este mundo pesado. Nossos valores que são também vossos valores pertencem á liberdade nos mundos habitados e, são cheios de virtudes sublimes de Amor que vossa condição ainda não está pronta para receber e nem conceber.

Aos poucos conhecereis a santa vontade de Deus, a qual o Nazareno que tirou a dor do mundo aludiu ao dizer : “ Pai nosso que estais na Glória, seja feita a vossa vontade aqui na Terra como é feita na presença da tua Glória Altíssima pelos teus Anjos Puros”

Deus abençoe a todos.

Amém



( Espirito não se identificou)



sexta-feira, 3 de junho de 2011

SEJAM LIVRES PARA AMAR


Maiores risos, menores amores e luzes que retorcem pela eco dos vãos olhares que exprimem a lógica das canções da alma. Quisera eu ser um cavaleiro do amanha, uma luz que ilumina a estrada dos socorros onde os sinos se dobram e as vozes ecoam. Quisera eu poder acender a luz da noite e desenhar um sol no coração das trevas, para que o pranto se convertesse em riso e para que o riso se convertesse em flores primaveris de sonhos e encantos. Mas, a vida é isso mesmo, mais doce que o mel das oliveiras, mais doce que o beijo da amada. Eu ganharia as minhas asas para a liberdade dos mundos e nunca sucumbiria á tona. Abraçaria os fiéis ventos do sul que carregam a brisa para o verão e tudo seria paz, paz eterna e graça infinita. Venham irmãos, venham sonhar com a fronte acalantada de cores. A brisa tarde chega e a manhã espera, a noite surge por detrás dos montes. As velas balançam no oscilar das ondas. Os Anjos avisam que é chegada a hora. A hora é toda hora, não há hora para ser hora, todo dia é dia e toda hora é hora e , não há dia e não há hora. O momento é o agora. Abra os braços, grite bem alto, grite um sinal de esperança, levante as velas meu amado. Eis que o o destino nos leva sob os remos da liberdade. Poderia se quisesse remar ao norte, ao sul, leste ou oeste. O que te impede? Sabe para onde vai? Oh, não sabe! Sei que não sabe. Quem sabe? Mas, está no caminho, embora não saiba o destino. Pior seria estar em algum lugar sem caminho. Eu? Sei que quer saber quem sou. Sei, sei como é curioso o teu olhar, sim, o teu pensar, teu falar, teu agir....E quer saber quem sou. O que importa? Vamos nos encontrar nas curvas dos destinos. Levarei meu arco-iris encantado, como um desenho de menino e me reconhecerá. De onde? Não o sei eu. Nem o sabes tu. Pelas liberdades desta prisão terrena, vaguei por muitos estádios. Bebi de todas as coisas líquidas que matam a sede, que matam a alma. Comi, fumei. Inseri coisas no corpo que ainda vivo estava. Dancei muitas vezes, bêbado, briguei de braços e pernas, xinguei. Nunca tirei a vida de ninguém. Não, não , não. Não tirei a graça do corpo que se movimenta pela magia do Espirito. Não, de maneira nenhuma. Nem que mil piratas me fizessem morrer aos goles de água salgada. Minha liberdade era uma lira, ás vezes desafinava, ás vezes quebrava-se o cordão, mas nunca deixava de tocar a canção da vida. Na Terra ou em qualquer lugar, apaixonado eu sou pela liberdade. Posso amar, amar muito. Eu digo muitas coisas, sim, eu digo. Amo as palavras, não é um jogo sem sentido. Ah, gratas e gratos irmãos , vim visitá-los porque danço com a vibração de vossas canções desenhadas em letras, nas quais ouço o vibrar sonoro de vossos pensamentos. Lembram-me nestes momentos, minhas peripécias ao mar. Do que serve minha mensagem? Sim, querem saber. Eu sei, disse que sei que são curiosos. Eu digo, digo agora mesmo, gratos e gratas: “ Eu não sei”. Tudo o que sei é que sou feliz. Feliz como um menino a correr pelo campo, mirando as flores,sentindo o vigor do corpo de ser menino. Logo que desencarnei fui salvo. Assim, dizem os que comigo estão, fui salvo. Salvo de que? Salvo de ser escravo de mim mesmo. Mas, nunca fui escravo de mim mesmo, pensava eu. Fui levado para a festa do amor. Logo todos amavam , todos eram livres. A liberdade é sempre minha, é sempre sua, é sempre de todos. Sou livre aqui. Não temos tempo, o tempo é todo da liberdade. Amar é liberdade. E se as flores aqui são multicores, se os ventos são brisas? Ora, é aqui o que quisermos que seja. Alegria e amizade. Então, volito bem alto, no alto que não existe, nada existe, nem alto nem baixo , volito pelos infinitos de mundos, feliz, riscando o nada, desenhando no invisível, mas carregando graças e bençãos, sou também útil, deveras nunca fui inútil nem na Terra e nem em espaço algum. Ser livre nunca me impediu de ser auxilio. Ser auxilio sempre, por amor e alegria. Gratos, gratas, irmãos e irmãs tenho que partir agora. Já indicam os amados companheiros que permitiram-me a falar-vos, que tenho que ir. Talvez fale eu mais do que o que necessitais. Deixo-vos uma última palavra: “ Amém a liberdade, sejam livres, não deixem que nada vos assaltem a liberdade de serem donos de si mesmos. Amem o Pai Criador, ao Cristo Pacificador a todos nós deste lado de cá, e amai-vos uns ao outros do  lado daí. Nunca se deixem dominar por nada. Sejam livres e donos de suas próprias consciências. Deus Abençoe gratos e gratas.

( Espirito não se identificou )


quarta-feira, 1 de junho de 2011

BEM AVENTURADO AQUELE QUE CRÊ NO QUE NÃO VÊ


O ateu diz: “ Nascer morrer, nascer morrer, nascer morrer”. De que vale a vida? Do que valem os sentimentos? Não existe nada além deste nascimento do corpo pelo parto. É para o ateu uma vida vazia. Nascer, crescer, multiplicar e morrer. É o homem um verme que rasteja pelo chão de um mundo minusculo perdido no espaço. O que é para o homem o sol? O que é a lua? O que são as estrelas? Apenas mistérios. Tudo é maior que o homem, pois que existe e persiste, enquanto o homem morre. A velhice lhe consome as celulas, destroem-lhe as entranhas. O corpo é enterrado ou cremado para não feder, pois o que era homem torna-se carne podre como um cão morto na estrada.

O homem escreve poesias, desenha, pinta, dança, canta, sorri, goza no sexo e nos delírios das ilusões. Que é a sua esperança? Seus pensamentos morrem, morre o que lhe serviu como alma. Tudo morre. Para onde vão seus momentos? Do que lhe serviu a vida? Se nada registra, se os momentos se perdem, se tudo some, qual a sua razão de viver? Se ainda existem ateus, são pobres miseráveis que constroem um antidoto psicótico louco para enganar-se a si mesmo e se esconder em qualquer labirinto de sua alma insana. Loucos, declaram a peito aberto: “ Eu sou ateu”. Ensandecido na sua vaidade, no seu orgulho de intelectual assume com todas as letras a sua superioridade antropocêntrica, mas na solidão, quando se encontra na companhia de si mesmo e dos seus monstros internos é um infeliz que foge da escuridão interna como o veado foge do leão faminto. Triste arrogância humana. O pobre homem mira as estrelas na noite de lua cheia e diz: “ Que mistério”. Repousa a cabeça na pedra e recolhe-se como um caramujo em sua concha. Mal sabe que só resiste á loucura de ser ateu, porque os Anjos o confortam nos seus sonhos.

O cético sofre tanto quanto o ateu. Enquanto o ateu nada procura além das estrelas para explicar a vida, o cético vasculha em todos os cantos, entra nos camarins das metafisicas, das ciências e das filosofias e, feito rato em busca de alimento fareja aqui e ali e acolá, mas nada encontra que lhe sacie a alma.

Tanto o ateu como o cético são vítimas de Espíritos Inferiores que se divertem com as suas ignorâncias.

Porém, os Anjos não desistem de em seus sonhos lhes levarem o consolo. Pois, o que estes pobres seres encarnados não sabem é que são amados por seres que eles não admitem a existência.

Feliz daquele que crê no que não vê, mais mérito tem do que o médium que vê, pois se vêem que mérito tem em crerem?

Por isso , irmãos e irmãs venho até este lugar para vos dizer que muito tem alegrado a nós Espiritos já não mais encarnados, o amor que encontramos entre vós, a busca de adiantamento e entendimento. E para os que se encontram na possível comunicação conosco sabeis que a mediunidade independe da moral. Um médium pode ser tão ignorante quanto qualquer criminoso que tem prazer no mal. Mas, o medianato sim carece de moral. Pois, para andar com a luz tem que ser luz. Então, não se vangloriem-se se entre os chamados espiritas, possuis faculdade ostensiva. Não penseis que o médium por ser ostensivo entrará na comunhão da luz após o desencarne. Os mundos evoluídos são moradas para os que amam, para os justos.

Bem aventurado todo homem que louva a Deus e que ama os seus semelhantes. O ateísmo e o ceticismo não são sinais de inteligencia, mas sim de ignorância. Possuem os conhecimentos da Terra , mas não penetram na sabedoria dos mundos Evoluídos. São ignorantes, pois proveito nenhum terão das fadigas que se fizeram na Terra debruçados sobre os livros que nada dizem, e se dizem nada foi absorvido. Pois, a vaidade, a arrogância e o orgulho do ignorante jamais admitiria absorver algo.

A paz de Cristo esteja com todos vós



( Espirito Roberto)