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sábado, 5 de fevereiro de 2011

COMPREENDAM O DESENCARNE COMO AQUI COMPREENDEMOS O REENCARNE

Era uma moça de vinte e poucos anos que acabara de se formar. Para todos que a viam parecia ter saúde e passaria muitos anos na terra. Mas, logo depois de se formar sofreu insuficiência respiratória e desencarnou. Seus amigos ficaram tristes, desconsolados. Poderia ser qualquer um deles. E não compreendiam qual a razão do acontecimento.
Caiam as lágrimas e desçam pelos rostos daqueles que choram o que vocês encarnados chamam de morte. Que chorem pelo que entendem como o fim. Que chorem por pensarem que a moça perdeu a vida ou que perdeu tudo o que havia construído com tanta luta. Horas e horas estudando nos fins de semana. Horas de tensão no trabalho e no transporte. Mal dava tempo de almoçar ou tomar um lanche. Tanta luta para se formar...
Lamentem todos...
Queridos e amados irmãos. Queridas e amadas irmãs. O sol nasce e o sol se põe. As folhas brotam e caem. A chuva molha a terra e o sol a torna seca novamente.
Nascer, crescer, envelhecer e morrer. Assim é a natureza terrena. Mas, nem tudo que nasce cresce e, nem tudo que cresce chega a envelhecer. Muitas flores são arrancadas dos galhos antes de caírem as suas pétalas.
Irmãos e irmãs, vocês precisam aprender a separar o espiritual do material. Este plano é uma passagem para o espírito. É como uma rua que precisam atravessar. Uns reencarnam entre a calçada e a rua, outros no meio da rua, outros já bem próximos do outro lado. Cada espírito segundo a sua necessidade.
Todo desencarne pode ocorrer por qualquer motivo, por destino, por acidente, por suicídio, por imprudência, mas seja como for sempre é com a permissão de Deus. Como dizia o sábio Espírito: “Não cai nem mesmo uma folha de uma árvore sem que haja a permissão de Deus que vigia todas as coisas”. Pois, cada espírito tem a sua própria necessidade.
Deus abençoa a jovem Paula, Deus a ama, Cristo a ama. Seus amigos do lado de cá a amam, velam por sua vida e a conduzem para o entendimento maior.
Consolem-se, porque aqueles que desencarnam ainda vivem. Apenas atravessaram a rua. E ao atravessarem não lhes faltam auxiliares. Não lhes faltam os amigos, o amor e o amparo. Todos serão auxiliados em tempo necessário. Mesmo que se percam pelas regiões mais opacas, ainda assim serão sempre observados e velados pela providência dos bons Espíritos.
Lamentem, chorem, fiquem tristes pela ausência e pelo sentimento de saudade, mas não alimentem estes sentimentos que avaliam o quanto o espírito perdeu ao deixar este plano terráqueo. Nenhum espírito perde ao desencarnar.
Também temos estes sentimentos aqui, quando um de nós precisa reencarnar é como se morressem aqui (“morressem” como vocês dizem), porque partem para a terra ou para outros mundos, onde carregam uma roupa mais densa que o reduzem a um limite compatível com o mundo para onde vão. E por isso, também sentimos saudades, assim como sentimos saudades de muitos que estão aí na terra e que antes estavam aqui conosco.
Experienciem na terra com a luz. Entendam que é apenas uma passagem. Não turbem o coração com tantas efemeridades.  Andem com alegria, com muito amor. Aproveitem a vida neste pequeno tempo de viagem. Sejam felizes.
Deus abençoe a todos
(Espírito José)