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Você tem religião? Se tem, qual é?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SEJAM LIVRES PARA AMAR


Maiores risos, menores amores e luzes que retorcem pela eco dos vãos olhares que exprimem a lógica das canções da alma. Quisera eu ser um cavaleiro do amanha, uma luz que ilumina a estrada dos socorros onde os sinos se dobram e as vozes ecoam. Quisera eu poder acender a luz da noite e desenhar um sol no coração das trevas, para que o pranto se convertesse em riso e para que o riso se convertesse em flores primaveris de sonhos e encantos. Mas, a vida é isso mesmo, mais doce que o mel das oliveiras, mais doce que o beijo da amada. Eu ganharia as minhas asas para a liberdade dos mundos e nunca sucumbiria á tona. Abraçaria os fiéis ventos do sul que carregam a brisa para o verão e tudo seria paz, paz eterna e graça infinita. Venham irmãos, venham sonhar com a fronte acalantada de cores. A brisa tarde chega e a manhã espera, a noite surge por detrás dos montes. As velas balançam no oscilar das ondas. Os Anjos avisam que é chegada a hora. A hora é toda hora, não há hora para ser hora, todo dia é dia e toda hora é hora e , não há dia e não há hora. O momento é o agora. Abra os braços, grite bem alto, grite um sinal de esperança, levante as velas meu amado. Eis que o o destino nos leva sob os remos da liberdade. Poderia se quisesse remar ao norte, ao sul, leste ou oeste. O que te impede? Sabe para onde vai? Oh, não sabe! Sei que não sabe. Quem sabe? Mas, está no caminho, embora não saiba o destino. Pior seria estar em algum lugar sem caminho. Eu? Sei que quer saber quem sou. Sei, sei como é curioso o teu olhar, sim, o teu pensar, teu falar, teu agir....E quer saber quem sou. O que importa? Vamos nos encontrar nas curvas dos destinos. Levarei meu arco-iris encantado, como um desenho de menino e me reconhecerá. De onde? Não o sei eu. Nem o sabes tu. Pelas liberdades desta prisão terrena, vaguei por muitos estádios. Bebi de todas as coisas líquidas que matam a sede, que matam a alma. Comi, fumei. Inseri coisas no corpo que ainda vivo estava. Dancei muitas vezes, bêbado, briguei de braços e pernas, xinguei. Nunca tirei a vida de ninguém. Não, não , não. Não tirei a graça do corpo que se movimenta pela magia do Espirito. Não, de maneira nenhuma. Nem que mil piratas me fizessem morrer aos goles de água salgada. Minha liberdade era uma lira, ás vezes desafinava, ás vezes quebrava-se o cordão, mas nunca deixava de tocar a canção da vida. Na Terra ou em qualquer lugar, apaixonado eu sou pela liberdade. Posso amar, amar muito. Eu digo muitas coisas, sim, eu digo. Amo as palavras, não é um jogo sem sentido. Ah, gratas e gratos irmãos , vim visitá-los porque danço com a vibração de vossas canções desenhadas em letras, nas quais ouço o vibrar sonoro de vossos pensamentos. Lembram-me nestes momentos, minhas peripécias ao mar. Do que serve minha mensagem? Sim, querem saber. Eu sei, disse que sei que são curiosos. Eu digo, digo agora mesmo, gratos e gratas: “ Eu não sei”. Tudo o que sei é que sou feliz. Feliz como um menino a correr pelo campo, mirando as flores,sentindo o vigor do corpo de ser menino. Logo que desencarnei fui salvo. Assim, dizem os que comigo estão, fui salvo. Salvo de que? Salvo de ser escravo de mim mesmo. Mas, nunca fui escravo de mim mesmo, pensava eu. Fui levado para a festa do amor. Logo todos amavam , todos eram livres. A liberdade é sempre minha, é sempre sua, é sempre de todos. Sou livre aqui. Não temos tempo, o tempo é todo da liberdade. Amar é liberdade. E se as flores aqui são multicores, se os ventos são brisas? Ora, é aqui o que quisermos que seja. Alegria e amizade. Então, volito bem alto, no alto que não existe, nada existe, nem alto nem baixo , volito pelos infinitos de mundos, feliz, riscando o nada, desenhando no invisível, mas carregando graças e bençãos, sou também útil, deveras nunca fui inútil nem na Terra e nem em espaço algum. Ser livre nunca me impediu de ser auxilio. Ser auxilio sempre, por amor e alegria. Gratos, gratas, irmãos e irmãs tenho que partir agora. Já indicam os amados companheiros que permitiram-me a falar-vos, que tenho que ir. Talvez fale eu mais do que o que necessitais. Deixo-vos uma última palavra: “ Amém a liberdade, sejam livres, não deixem que nada vos assaltem a liberdade de serem donos de si mesmos. Amem o Pai Criador, ao Cristo Pacificador a todos nós deste lado de cá, e amai-vos uns ao outros do  lado daí. Nunca se deixem dominar por nada. Sejam livres e donos de suas próprias consciências. Deus Abençoe gratos e gratas.

( Espirito não se identificou )