Saudações
a todos
As ambigüidades
utópicas das dicotomias e dos desvalores terrenos em sua
simbiose desconhecida homem e espirito, causam a estranheza diante do
óbvio. Não descaracterizamos essas tais ambigüidades
num frenesi descompensado impondo ao dito mítico um arroio
ideal debalde. O que chamais Ciência é uma faísca
perdida da infinita chama do saber, mas se anacronicamente se estende
diante dos nossos olhares viajores dos mundos, estais conforme vosso
adiantamento. O velho inconfundivelmente experimentado de existências
acocora-se diante do riacho dos ventos e observa a sua face. Seus
olhos brilham, procuram , sondam, estranham. A seiva pulsa nas veias
das folhas, o casulo abre as asas, a luz solar desenha cores nos
cristais das gotículas dos nimbos. O velho sente os mistérios
do desconhecido. Não lembra, não aguça idéia
nova. Não precisa, não se limita diante do êxtase
do silêncio de suas celulas nem do sonoroso universo que lhe
circunda o corpo e o que há além dele. Fascinação?
Sim, amados. Total fascinação. E todas as codificações
e decodificações, escritas e leituras, formulas e
sínteses. Tudo para honra e glória do Reino do Pai
celestial. Servirá estes fragmentos de saber para alguma
função redentora? Para vós sim no mundo em que
estais. Porém eis a questão inflamante da alma que
trazeis de milênios: “De onde vim? O que faço aqui? O
que será de mim?” O cego de nascença não
conhece as cores, não pode deslumbrar-se com as formas, sente
, mas não visualiza as texturas. E vós outros? Sóis
como a águia filhote diante da montanha amarela, guiam-se por
ela, mas não compreendem a razão da cor até que
se tornam adultas. Os reencarnados são assim guerreiros sem
elmo, sem escudeiros e sem espada. Diante da batalha fogem da dor e
da morte. Que existente não passou por isso? Passamos todos,
no mundo que habitais e noutros mundos. E o que fazemos nós?
Iniciamos a nós mesmos nas tarefas criadas por nós
mesmos. Criamos nossas armaduras e armas perdidos nas batalhas que
nós mesmos inventamos. Assim, eramos, assim fomos nas sendas
por onde o espírito buscava adiantamento e luz. Em mundos
inferiores ao que experimentais agora , também em vosso mundo
e outros. Logo, num escalar de deslumbre a oratória se estende
e toma todo o espaço aéreo em verbos de exaltação
e valorização aos guerreiros que alcançaram a
vitória e Espíritos Evoluídos chamais a nós
todos que encontramo-nos diante da face do Altíssimo. Mas,
o que eramos? De onde viemos? Isto esqueceis. Mas, nós não
esquecemos que puros e ignorantes também fomos criados,
conhecemos o cântico suave do bem e a lamina cortante do mal.
Sangramos e fizemos sangrar, choramos e fizemos chorar, desesperamos
e fizemos desesperar, horrorizamos e fizemos horrorizar. Longo e
doloroso foi o caminho até chegarmos a este esplendoroso
estado de espirito que só pode se chamar Amor. Neste tempo
somos o Amor. Foi preciso chegar vazio de tudo do mundo que
estávamos antes, levando para os novos mundos apenas o
remanescente dos sentimentos sublimes que nos iluminaram a alma nas
experiencias da senda anterior.
São
diversos os conceitos e valores das linguagens, formulas e cálculos,
experimentos laboratoriais, leis, ordenanças, sistemas,
técnicas e tudo o mais que no mundo que que estais utilizam-se
como ferramentas afim de melhoras. Noutros mundos também
fazem-se estas cousas. A necessidade de início é o
conforto coletivo. Longe do que chamaríamos de comunhão
, a vaidade e a ganancia transforma o culto filantropo em favor de
poucos e sofrimento de muitos, como fazeis na Terra com o sistema de
consumo que inventais. Isto ocorre nos mundos inferiores ao
vosso mundo, como ocorre no vosso mundo.
Como já
tem sido dito e repetido, toda alegria, toda fé, toda paz,
toda compreensão, todo entendimento, toda fraternidade e todo
amor. Façais o que é bom. Pois , só levareis
para o vosso retorno o adiantamento do vosso espirito em sentimentos
nobres.
Na fecundidade
da vida que se eterniza por sua própria feitura e manutenção
divina, rogo a Deus por todos vós. Que Deus abençoe a
todos.
(Espirito, não
disse o nome)