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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O ATO SEXUAL

Amados e amadas. Vejam como é a sabedoria do vosso Deus. Ele produziu um corpo para que os espíritos pudessem reencarnar na Terra. Ele criou um corpo que se auto–reproduz. Se não tivesse criado um corpo que se auto-reproduz teria que criar um corpo toda vez que um espírito precisasse reencarnar. Mas, na sua infinita sabedoria deu aos encarnados o poder de recriarem seus corpos. Mas quem reproduziria corpo se não houvesse prazer no ato sexual? Que interesse homem e mulher teriam para se unirem e fazerem sexo para gerar a vida se nenhum prazer tivessem? Nisto está a sabedoria de Deus. Portanto o ato sexual para Deus existe para a procriação, mas para os encarnados existe para o prazer. Foi um presente de Deus para o estímulo dos encarnados. Mas, o amor entre casais é também um estímulo para o respeito mútuo. Pois que o sexo também é um ato sagrado. Quando dois corpos se entregam, tornam-se como se fossem um.
O ato sexual sem amor é fome do corpo. Porém, muito mais fome da mente, porque é a mente que produz vontade. Muitos encarnados abdicaram do sexo, escolhendo o celibato. Padres, monges, profetas, andarilhos educaram suas mentes na abstinência do sexo. Porque uma vez não tendo o amor de casal e nem a intenção de procriar, o ato sexual passa a ser desnecessário. Mas, as almas estão doentes, vivendo numa perturbação pela busca do prazer para preencher os seus vazios. Da mesma forma que o glutão não cessa de ter fome, doente pela gula, esticando o seu estomago, também o alcoólatra, o tabagista, o drogado, o masturbador, o sexolátra, todos estão doentes, viciados no vazio. Porque o sexo sem amor é solidão e vazio.
Seria um ato lindo se não fosse muitas vezes uma doença de uma mente perturbada e infeliz.
Irmãos e irmãs, vocês fizeram do ato sexual um vício descontrolado, cujas mentes se saciam nas palavras mais sujas e nas fantasias mais profanas. Muitos de vocês não sentem mais prazer se não houver o estímulo do ridículo. Muitos não conseguem produzir prazer se não transformarem o momento sexual num momento de prostituição. Trocam os sentimentos mais sublimes por sentimentos profanos.
O que é o profano no ato sexual? É justamente fazer deste ato um relacionamento meramente físico. Afastam vossos espíritos do momento. E por este afastamento tem muitas vezes visto o ato sexual como um pecado, justamente porque vocês se transformam nestes momentos, tornam-se apenas corpos, mas vocês não são corpos, vocês são espíritos. E nada que façam será belo e sublime se não sentirem no profundo de vossas existências.
Saibam queridos que no momento do ato sexual grande quantidade de energia é produzida e trocada entre os que estão no ato. Estas energias também atraem energias. Também atraem companhias espirituais. Porque os Espíritos Protetores respeitam o momento individual do encarnado, mas os Espíritos Inferiores não respeitam nada e se fartam da energia produzida. Eis aí a razão do primeiro conselho, dado pelo Espírito Jeová a respeito do adultério. Pois, o adultério também não será pecado se o que o produz é o amor. Mas, se o que o produz é a doença do vazio, então se torna algo pesado.
Irmãos e irmãs, as atitudes do corpo sinalizam o verdadeiro estado do espírito. Por isso, a palavra de Cristo não compreendida pelos homens, que diz: “Se apenas olharem com olhos de cobiça para a mulher, teu olho já pecou”. Pois que não há amor neste olhar. O que há é a sinalização de uma mente doentia e viciada que cobiça e deseja apenas o corpo. Mas, o que é o corpo? Apenas uma natureza mortal, que nasce, cresce, envelhece e morre. Dois corpos juntos produzem prazer, mas que valor tem o prazer sem o amor? Pois, sem o amor não há união de espíritos. Sem o amor não há sentimento bom. Sem o amor não há nenhuma razão para um ajuntamento sexual.
Muitos são os desencarnados perdidos, vagando na escuridão, clamando por sexo. Por que vocês acham que o sexo desde muitos séculos vem cada vez mais sendo inferiorizado? E por que carrega  em si a idéia de pecado?
Vencer o mundo, diz respeito a tudo. Diz respeito a tudo o que é ilusão, a tudo o que é carnal, a tudo o que não carrega em si a luz da sabedoria do espírito.
Observem os vossos comportamentos, os vossos desejos, os vossos vícios, as vossas doenças da mente para que tenham luz.
Não se enganem pelas modernas explicações e teorias sobre o sexo. Qualquer coisa sem amor nada vale. Onde não há amor não há luz divina. Coloquem amor em tudo que fizerem.
Nós, que já não estamos mais na carne não julgamos e nem discriminamos, apenas anunciamos a graça da sublimidade divina, pois todos vocês são seres eternos e divinos.
Sabemos que os homossexuais são vítimas de suas próprias existências mal vividas, nesta ou noutra reencarnação. Temos acompanhado as dores destes nossos irmãos que reencarnam em corpo masculino, porém ainda carregam uma alma com dores femininas, ou reencarnam em corpo feminino e carregam uma alma com dores masculinas. E muitos depois de reencarnarem, influenciam o próprio corpo na produção de maior quantidade de hormônios opostos á natureza dos seus corpos.
Não julgamos estes casos, apenas compreendemos. Sabemos que tudo é questão de tempo.
Mas, quando a questão é relativa à heterossexualidade, então a necessidade de preservarem a luz é maior ainda. Porque no caso homossexual há algo profundo que precisa ser superado, mas no caso do heterossexual há algo que precisa ser preservado.
Lembrem-se sempre, vocês são espíritos. Esta é a vossa essência. Essa é a vossa verdadeira identidade. Portanto, não esqueçam que espírito não tem sexo. Espírito não é homem e nem mulher. O ato sexual como vocês conhecem só existe no mundo onde estão encarnados agora. Nos outros mundos estas relações são mais sutis. E há um tempo em que é preciso reconhecer que espírito não tem sexo. Então, não esqueçam de cuidarem das vossas almas.
O ato sexual é rápido, tanto na feitura quanto no prazer. E o prazer ainda é muito menor do que o ato em si. Por isso é bom que saibam que um ato sexual é apenas o detalhe de uma relação. A relação real é aquela que se vive antes e depois do sexo.
Logo, todo amor, toda paz, todo respeito, todo entendimento e toda compreensão são na verdade os verdadeiros ingredientes de uma relação.
Deus abençoe a todos
(Espírito José)