O ateu diz: “ Nascer
morrer, nascer morrer, nascer morrer”. De que vale a vida? Do que
valem os sentimentos? Não existe nada além deste
nascimento do corpo pelo parto. É para o ateu uma vida vazia.
Nascer, crescer, multiplicar e morrer. É o homem um verme que
rasteja pelo chão de um mundo minusculo perdido no espaço.
O que é para o homem o sol? O que é a lua? O que são
as estrelas? Apenas mistérios. Tudo é maior que o
homem, pois que existe e persiste, enquanto o homem morre. A velhice
lhe consome as celulas, destroem-lhe as entranhas. O corpo é
enterrado ou cremado para não feder, pois o que era homem
torna-se carne podre como um cão morto na estrada.
O homem escreve
poesias, desenha, pinta, dança, canta, sorri, goza no sexo e
nos delírios das ilusões. Que é a sua esperança?
Seus pensamentos morrem, morre o que lhe serviu como alma. Tudo
morre. Para onde vão seus momentos? Do que lhe serviu a vida?
Se nada registra, se os momentos se perdem, se tudo some, qual a sua
razão de viver? Se ainda existem ateus, são pobres
miseráveis que constroem um antidoto psicótico louco
para enganar-se a si mesmo e se esconder em qualquer labirinto de sua
alma insana. Loucos, declaram a peito aberto: “ Eu sou ateu”.
Ensandecido na sua vaidade, no seu orgulho de intelectual assume com
todas as letras a sua superioridade antropocêntrica, mas na
solidão, quando se encontra na companhia de si mesmo e dos
seus monstros internos é um infeliz que foge da escuridão
interna como o veado foge do leão faminto. Triste arrogância
humana. O pobre homem mira as estrelas na noite de lua cheia e diz: “
Que mistério”. Repousa a cabeça na pedra e recolhe-se
como um caramujo em sua concha. Mal sabe que só resiste á
loucura de ser ateu, porque os Anjos o confortam nos seus sonhos.
O cético
sofre tanto quanto o ateu. Enquanto o ateu nada procura além
das estrelas para explicar a vida, o cético vasculha em todos
os cantos, entra nos camarins das metafisicas, das ciências e
das filosofias e, feito rato em busca de alimento fareja aqui e ali e
acolá, mas nada encontra que lhe sacie a alma.
Tanto o ateu
como o cético são vítimas de Espíritos
Inferiores que se divertem com as suas ignorâncias.
Porém,
os Anjos não desistem de em seus sonhos lhes levarem o
consolo. Pois, o que estes pobres seres encarnados não sabem é
que são amados por seres que eles não admitem a
existência.
Feliz daquele
que crê no que não vê, mais mérito tem do
que o médium que vê, pois se vêem que mérito
tem em crerem?
Por isso ,
irmãos e irmãs venho até este lugar para vos
dizer que muito tem alegrado a nós Espiritos já não
mais encarnados, o amor que encontramos entre vós, a busca de
adiantamento e entendimento. E para os que se encontram na possível
comunicação conosco sabeis que a mediunidade
independe da moral. Um médium pode ser tão ignorante
quanto qualquer criminoso que tem prazer no mal. Mas, o medianato sim
carece de moral. Pois, para andar com a luz tem que ser luz. Então,
não se vangloriem-se se entre os chamados espiritas, possuis
faculdade ostensiva. Não penseis que o médium por ser
ostensivo entrará na comunhão da luz após o
desencarne. Os mundos evoluídos são moradas para os que
amam, para os justos.
Bem aventurado
todo homem que louva a Deus e que ama os seus semelhantes. O ateísmo
e o ceticismo não são sinais de inteligencia, mas sim
de ignorância. Possuem os conhecimentos da Terra , mas não
penetram na sabedoria dos mundos Evoluídos. São
ignorantes, pois proveito nenhum terão das fadigas que se
fizeram na Terra debruçados sobre os livros que nada dizem, e
se dizem nada foi absorvido. Pois, a vaidade, a arrogância e o
orgulho do ignorante jamais admitiria absorver algo.
A paz de Cristo
esteja com todos vós
( Espirito
Roberto)